11ª Mostra Coletiva de Artistas Visuais Gramadenses tem como tema a pandemia de Covid-19 que assola o mundo
O ano de 2020 certamente ficará marcado na memória de todos pelas dificuldades e tristezas provocadas pela pandemia de Covid-19. Em momentos sombrios da história como esse, a arte se apresenta como um subterfúgio para que se expresse os sentimentos humanos mais profundos. Em Gramado, a 11ª edição da Mostra Coletiva de Artistas Visuais Gramadenses traz exatamente essa temática às esculturas, pinturas a óleo, desenhos, gravuras e demais obras expostas no Centro de Cultura da cidade.
São 33 artistas participando da Mostra com suas obras. Algumas, inclusive, foram produzidas durante o isolamento domiciliar. Conforme a diretora do Centro de Cultura, Maria Helena Drechsler de Oliveira, a decisão de manter a mostra teve o intuito de valorizar o talento dos artistas gramadenses. “Apesar da pandemia que todos estamos enfrentando, a Coletiva está acontecendo. Como diretora do CMC levei a sugestão de fazer também de modo virtual e muitos aderiram.”, explica.
A exposição está disponível até o fim de agosto no Centro de Cultura. Durante a bandeira vermelha, a Mostra não pode ser apreciada de forma presencial, mas pode ser vista virtualmente. É necessário agendamento prévio, que pode ser feito através do e-mail centrodecultura@gramado.rs.gov.br ou pelo telefone (54) 3286-4323.
“A arte, ao longo da história, sempre sobreviveu, mesmo em tempos de guerra e outras pandemias. Agora com o coronavírus espero sairmos mais evoluídos e humanizados. Para mim a arte é um constante surpreender. Sabemos o quanto as pessoas gostam de visitar o Centro de Cultura, mas por enquanto todo o cuidado se faz necessário”, Conclui a diretora do CMC.
A Coletiva dos Artistas Visuais Gramadenses teve início em julho de 2010 e foi o primeiro evento cultural a ocorrer no novo espaço do Centro de Cultura, junto ao Lago Joaquina Rita Bier.
Confira os 33 artistas que estão expondo suas obras e as técnicas com as quais trabalham suas obras:
Adriano Gonçalves - fotografia
Allan Scalcon – grafite/lápis no papel
Bia Macedo – acrílico sobre tela
Carla Fernanda Guterres - pontilhismo
Daiane Shneider – grafite sobre papel
Débora Irion – escultura em alumínio
Edília Di Primio – técnica mista
Eduardo Dal-Ri Borges – grafite sobre papel
Eni da Rosa Scur – óleo sobre tela
Fernanda Manéa – pintura acrílica e douratura
Gilberto Sibemberg – terracota policromada
Giovani Gyang – reciclagem com papelão
Giovanni Bocchi – nanking e lápis de cor
Gisela Glufke – acrílica sobre tela
Grasiela Gil – pintura acrílica sobre biscuit/verniz/couro
Jeniffer Landim – café e óleo
Leili Kutt – pedra sabão
Leonid Streliaev - fotografia
Lourdes Cristina Weber de Abreu – óleo sobre tela
Lua do Rio - mosaico
Lúcia Bein - mosaico
Lucie Tecla Henkel Dankwardt(in memoriam) - carvão
Luiza Hellig Alves – grafite e lápis de cor sobre papel
Marilei Andreis - aquarela
Marione da Silva Fão – acrílico sobre tela
Neka Parmegiani – pintura sobre porcelana
Rita Gil - pintura
Samara Barros – carvão sobre papel
Sônia Oliveira Martins – bordado ponto cruz
Sônia Schlee – aquarela sobre papel
Valmi Schneider – óleo sobre tela
Vera Schwingel - aquarela
Xixo – entalhe em madeira
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